12 junho 2011

Mediações de maio

As mediações de maio foram incríveis. Tivemos música, baralho, canecas, dicionário antigo, história e muito mais. Confira o que as crianças do Curumim trouxeram para o SESC!


Vitória Gomes – Trouxe uma brincadeira chamada “fantasminha”. Algumas crianças são escolhidas para segurarem os pregadores de roupa. Todas as outras, na roda, fecham os olhos. As crianças com pregadores devem colocá-los em alguma parte do corpo das pessoas que estão na roda, depois, estas deverão acertar quem foi o fantasminha que colocou o pregador nelas. Ela contou que aprendeu esta brincadeira com sua professora e que brinca muito na escola.

Calebe – Cantou uma música que aprendeu na escola para comemorar o Dia das Mães. Disse que os alunos do 2º ao 5º ano cantaram e que sua mãe ficou muito feliz. Ela também ganhou uma toalha laranja. Ele contou que gosta muito da música e que gostaria que as criançaas do Curumim cantassem para suas mães. Além de cantar, ele toca alguns instrumentos como flauta, piano e violino. O que mais gosta é a flauta e o que menos curte é o piano.

Camila – Trouxe gibis da Tuma da Mônica, dos pequenos e da Turma Jovem. Ela gosta muito de ler e já leu todos os gibis que mostrou. Os personagens que mais gosta são a Mônica e o Cebolinha. Começou a colecionar, pois seu tio tem mais de 200 revistinhas. O Enzo contou que tem um armário cheio de gibis, inclusive com edições históricas.

Enzo – Trouxe várias revistinhas da Turma da Mônica. Ele pensou em trazer isso depois da mediação da Camila, pois achou que podia mostrar outras edições de gibis. O personagem que mais gosta é o Cebolinha, o que acha mais engraçado é o Chico Bento e o que menos gosta é o Dudu, pois ele não come direito. Ele é assinante e recebe gibis todos os meses. Disse que nunca contou suas revistinhas, mas tem muitas, inclusive edições históricas (gibis bem antigos nos quais os desenhos ainda eram diferentes do que conhecemos hoje).

Felipe – Contou sobre a Copa Campinas de Futebol, categoria sub 8, no qual foi vice-campeão. Neste mesmo campeonato, ele ganhou um troféu de artilheiro do campeonato. Ele treina na escolinha do Corinthians e gosta de jogar no meio campo e como goleiro. Torce pelo Santos.

Isabela – Ensinou uma dobradura de barquinho para todas as crianças. Distribuiu o papel e mostrou passo a passo, até que todos na roda conseguissem fazer. Trouxe isso porque gosta muito de dobraduras e aprendeu esta com a professora de Arte da escola. Ainda não sabe fazer outros origamis.

Isabela Fraga – Trouxe uma flor mágica. São vários papéis coloridos colados de uma maneira que ao abrir adquire diferentes formas (chapéu de cowboy, ventilador, circo, ponte). Trouxe porque achou interessante mostrar para as crianças. Comprou na escola por R$12,00, mas vieram outras coisas, inclusive um papel explicando as diferentes possibilidades deformas (são mais de 20).

Israel – Trouxe um skate de duas rodas que ganhou de seu pai no Natal passado e fez uma pequena demonstração. Quis trazer porque gosta muito de andar e aprendeu olhando as pessoas e tentando fazer igual. Sobre os equipamentos de segurança, ele disse que usa só de vez em quando. Nunca caiu e acha que andar no skate convencional de 4 rodas, é mais difícil. Brinca na rua da casa dele que não passa muito carro.

Gabriel – Trouxe coisas que sua mãe guardou do tempo em ele era bebê. A roupinha que usou quando saiu da maternidade (ele nasceu na PUC), a primeira sandália, o primeiro dentinho que caiu, o cordão umbilical, 2 albuns repletos de histórias e o primeiro chumaço de cabelo que foi cortado. Quem escreveu no álbum foi sua mãe e ele não se lembra de quando seu primeiro dentinho de leite caiu.

Isabela Ferrari – Trouxe uma caneca que ganhou da tia em uma viagem que fizeram para Ubatuba. Contou que viu siri, tartarugas, 7 caranguejos, passeou de escuna e pulou do barco no mar. Ficou em Maranduba, no chalé de sua tia que tem uma loja de lembrancinhas que vende até pranchas. Algumas vezes foi até Caraguatatuba. Contou que gosta de surfar mas não está muito acostumadas. Não pescou e disse que tem dó quando vê o peixe morto. O que mais gostou da viagem foram os momentos de compra.

Matheus – Trouxe um baralho que ganhou do pai, depois de ganhar uma aposta. Na 1ª rodada do Campeonato Paulista, ele apostou com o pai que o Corinthians ganharia do Palmeiras. O Corinthians ganhou e ele escolheu um baralho do Nemo. Ele é corintiano e o pai pontepretano. O jogo que mais gosta é truco.

Geisa – Contou uma história chamada Carne de Língua. Esta história fala sobre um rei que se casa com uma linda moça. Ao entrar no castelo, a jovem rainha fica muito doente, não come, não bebe, mal fala. O rei fica desesperado e manda trazer todos os médicos, curandeiros e bruxas dos arredores, mas de nada adianta. Um dia, andando pelo reino viu um camponês com sua esposa, esta muito robusta, saudável, feliz. O rei indaga o camponês, e este diz que para deixar sua esposa assim, ele a alimenta com carne de língua. O rei, então, manda buscar carne de língua dos mais diversos animais e faz com que os cozinheiros do reino preparem línguas assadas, cozidas, fritas e mal passadas. A rainha prova de tudo, mas continua doente. O rei, desesperado, chega a trocar de esposa com o camponês, mas assim que a camponesa pisa no castelo fica doente como a rainha. No fim, o camponês explica que quando disse carne de língua, quis dizer que contava diferentes histórias para sua esposa. Que conversavam diariamente e que isso a mantinha saudável. O rei levou sua rainha de volta e a partir daquele dia, ela nunca mais ficou doente.
Ela disse que começou a contar história desde que entrou no Sesc, quando começou a conviver com a Rosi e com a Mara. Contou histórias com o grupo Griotes, para crianças hospitalizadas.

Guilherme – Trouxe um dicionário muito antigo, de 1958. O livro era muito grosso e as páginas estavam amareladas. Contou que pegou o dicionário na estante do avô que está cheia de objetos de quando ele era criança. Antes do avô, que utilizava o dicionário nas aulas de português, o livro pertenceu ao seu bisavô e já teve outros donos, como os tios. Ele escolheu uma palavra no dicionário: CARUSMA. Ninguém sabia o que significava e então ele leu que são as cinzas que se espalham quando assopramos o fogo.

Heron – Trouxe um DVD do Michael Jackson que seu avô lhe deu. Ele gosta bastante das músicas e sua preferida é uma em que o Michael se transforma em tigre. Disse que já conhecia o artista antes dele morrer, pois havia um cd em sua casa. Várias crianças disseram que só conheceram o Michael Jackson após sua morte. O Heron contou que também gosta do Vitor e Leo.

Fernando – Falou sobre o chimarrão. Mostrou a cuia, a bomba e a erva. Explicou como se prepara, que há um ritual para colocar a água e a erva, além de uma ordem para se tomar. Disse que no Brasil, o chimarrão é muito consumido do Rio Grande do Sul, pois é uma bebida bem quente. Falou também do Tereré, que é um “chimarrão gelado”, muito tomado no Mato Grosso do Sul, lugar em que faz muito calor. Ele começou a tomar há alguns anos, e aprendeu com um amigo que fez uma viagem para o Mato Grosso do Sul e na volta, trouxe o Tereré para ele experimentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário