11 setembro 2012

Destaques de Agosto

A galerinha do Curumim voltou de férias com as energias renovadas e um monte de histórias para contar. Teve gente que viajou para perto, gente que viajou pra longe, crianças que participaram da Turma de férias do SESC ou que ficaram em casa, brincando na rua, jogando vídeo game, visitando a família. Muitas crianças foram ao cinema ou passearam com os pais, mas uma coisa é certa, todo mundo descansou e voltou com tudo para mais um semestre de muitas brincadeiras e novidades.

COMBINADOS CURUMIM
Em agosto, além de todas as brincadeiras que rolaram a galerinha parou um pouco para pensar sobre alguns combinados do Curumim. Antes de tudo, discutiram um pouco sobre a importância das regras. Algumas crianças disseram que se não houvesse regras, tudo seria uma bagunça, pois cada um ia querer fazer as coisas do seu jeito. O Gabriel Carvalho disse que, mesmo não gostando de algumas regras, ele as achava importantes, pois era melhor para o grupo todo. Não foi fácil elaborar todos os combinados, pois as crianças sempre esqueciam que estes valeriam para elas próprias. Um dia, elas poderiam esquecer os coletes ou ficar agitadas durante a roda. Mas foi uma experiência importante e de bastante reflexão.
 
Veja neste post o que a galerinha sugeriu.

A SERPENTE ARCO ÍRIS

Neste mês a criançada do Curumim pode conhecer uma história australiana. Esta história conta como os aborígenes (os primeiros povos a habitarem a Austrália) acreditam que o mundo foi criado. As crianças já conheciam muitos elementos desta história e o Leo disse que o Uluru também é conhecido como o Umbigo do Mundo.

A Serpente Arco Íris

Há muito tempo, no Tempo do Sonho, os homens, as plantas e os animais ainda não existiam. A Terra era plana, imóvel e imersa na escuridão. A Serpente Arco Íris dormia profundamente, escondida no Centro da Terra. Um dia, ela acordou sobressaltada e saiu de seu esconderijo quebrando a crosta terrestre, espalhando por onde passava uma nuvem de poeira avermelhada. Ao rastejar sobre a terra, seu longo corpo ondulante criou cadeias de montanhas, escavou desfiladeiros e imensos vales profundos.

Em seguida, ela decidiu que já era tempo de criar a luz e a vida. O sol surgiu no céu para iluminar o mundo, e a lua ganhou lugar na abóboda celeste. O poder da serpente era tamanho que uma violenta chuva caiu do céu, enchendo desfiladeiros e os vales escavados por seu corpo na época de sua viagem. Assim nasceram os lagos, os rios e os mares. Os lugares por onde a serpente não havia passado se tornaram desertos e planos. Em seguida, ela começou a dar nomes a todas as criaturas que viviam no centro da Terra, e perguntou se queriam povoá-la. Primeiro ela chamou os animais: o periquito, o morcego, a ema, o equidna, o lagarto-de-gola, o coala, o canguru, o wallaby, o ornitorrinco...
Depois, foi a vez das primeiras tribos de seres humanos, os aborígenes. A serpente disse a eles:
 
_ Esse país é de vocês, e vocês não devem jamais deixá-lo. Vivam em paz com os animais, respeitem os rochedos, as árvores e a Terra inteira, pois toda criatura possui um espírito. Transmitam a sabedoria que possuem aos seus filhos e sejam protetores da Terra.

Um dia, ela passou por uma região desértica no centro da Austrália. O ar estava tão quente e a Terra tão seca que nenhum homem, nenhuma planta e nenhum animal podia sobreviver nela. A serpente pensou e decidiu plantar bem no meio do deserto uma semente gigante.
Ela achou que nasceria uma árvore gigantesca que cobriria com sua folhagem a imensa planície e cuja sombra protegeria a Terra. Uma vez ao abrigo dos raios de sol, o solo voltaria a se tornar fértil, as árvores e as flores brotariam de novo e os cangurus, os wallabys e os opossuns iriam povoar a região. “Ficará bonito como um sonho” – imaginou a serpente, encantada com a ideia. E, como por encanto, ela fez surgir a fabulosa serpente bem no meio do deserto. Em seguida, invocou ao céu para que uma chuva abundante a regasse. Mas, infelizmente, a semente era grande demais e nunca choveu o suficiente para fazê-la germinar. Com o tempo, a semente endureceu e se tornou um enorme bloco de arenito: é o Uluru, o rochedo sagrado dos aborígenes.
Quando as raras chuvas de verão caem sobre o Uluru, o rochedo fica com uma coloração cinza prata. As rãs se reúnem e a vida inteira parece suspensa nos arredores, esperando que a eclosão miraculosa tão esperada aconteça. Os anangus contam ainda, que a Serpente Arco Íris, que controla a água, fonte de vida, dorme sempre em uma bacia no topo do Uluru.

SOLTANDO A BICHARADA

Esse pega pega foi o bicho! A turma se dividiu em quatro equipes, cada uma escolheu o bicho que seria e depois fizeram sua caracterização com maquiagem. O caçador, que era o pegador da brincadeira, ficou zonzinho no meio de leões, tigres, onças e leopardos. Cooorre que o bicho vai pegar!

JOGO CARACTERÍSTICAS GRUPO
Nessa brincadeira que é uma mistura de Supertrunfo com Joquempô, o grupo escolheu os itens considerados importantes para a convivência em grupo. Os mais votados foram atenção, cooperação, amizade, carinho e respeito. Depois de escolherem os itens, cada criança fez sua cartinha e colocou a sua pontuação em cada quesito. Divididos em duas equipes fizeram a brincadeira de corrida na linha com a disputa de cartinhas. Dá-lhe corre corre!

HISTÓRIA CEGA
Além de correr a criançada do curumim adora ouvir uma história, mas dessa vez a contação foi diferente.
No escurinho do teatro cada um foi vendado e pode realmente “sentir” a história por meio de alguns estímulos que aconteceram enquanto a história era narrada. As crianças acompanharam as aventuras de Bruno, um garoto em busca de sua bola perdida e junto com ele puderam ouvir folhas secas no caminho, trovões, passarinhos na floresta, o vento e também sentir a chuva fina e até os morcegos que sobrevoaram suas cabeças. Sustos, gritos e risadas aconteceram na plateia vendada e no final todos quiseram passar pela experiência novamente.
Após a história tivemos uma conversa bem legal sobre as diferenças de quando se pode enxergar ou não, e também pudemos ouvir algumas crianças que comentaram sobre suas experiências com pessoas com deficiência visual, quanto a sua autonomia, como leem, como andam pelas ruas etc.

PASSEIO VENDADO
Para ampliar a experiência sensorial fizemos duplas para um passeio vendado. Um era o guia e o outro se deixava guiar de olhos fechados pelas dependências do SESC.
Algumas crianças acharam que os degraus tinham crescido, que as distancias ficaram maiores, tudo parecia mais longe, muitos se sentiram inseguros. Outros confiaram totalmente no guia, se divertiram e depois trocaram de papel com ele. Houve também quem não se sentisse à vontade para vivenciar essa experiência.

 

ENCONTRO COM A ODONTO
Nesse mês estamos atentos também a saúde dos dentes. Tivemos dois encontros com as dentistas da unidade que conversaram com os curumins sobre higiene bucal e fizeram brincadeiras com imagens relacionadas ao tema como, o bingo, o jogo da memória e a batata quente, que além de divertida serviu para reforçar as importantes informações.
 

No segundo encontro as dentistas entregaram os kits de escovação para cada criança e fizeram a orientação para uma escovação correta, individualmente. Agora ninguém mais tem desculpa para deixar de escovar os dentes após o lanche do curumim!
 
VÔLEI SENTADO

Este esporte surgiu em 1956 na Holanda.

Qualquer pessoa pode jogar, tanto pessoas que conseguem ficar de pé, como pessoas que, por algum motivo (acidentes ou paralisias) não conseguem. As regras são quase as mesmas do vôlei que todo mundo conhece, há poucas diferenças: a quadra é um pouco menor, a rede é mais baixa e pode bloquear o saque.
As crianças do Curumim assistiram um vídeo e ficaram impressionadas com a habilidade dos jogadores. Depois, todo mundo foi para quadra experimentar brincar sentado. Fizeram pega pega, alerta e jogaram vôlei sentados.

Perceberam que é preciso treinar bastante, pois como não estão acostumados, ficou bem difícil realizar a brincadeira.
 



 

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