EU FUI DO CURUMIM

Muita gente já brincou no Curumim e tem várias coisas para contar.
Todo mês, vamos ter um relato de um ex Curumim, o que eles mais gostavam, o que não curtiam tanto e um recado para a galerinha nova. Neste mês, quem manda o recado é a Bianca Sodré Carbone, de 13 anos.

Quando eu era pequena eu adorava o Curumim, era um lugar onde eu me desligava do mund para me divertir um pouco. Mas de vez em quando eu não gostava muito, pois tinham muitas brigas entre participantes, e eu achava que o SESC Curumim era um lugar para as pessoas se divertirem, não brigarem.
No Curumim eu aprendia as coisas de uma forma diferenteda que eu aprendo na escola, no Curumim você aprende brincando e se divertindo e eu acho que essa forma de aprendizagem é mais produtivo do que ficar um tempão sentado em uma carteira.
No Curumim tinham várias brincadeiras, mas as que eu mais gostava eram canibal, queimada (que até hoje eu adoro), caça ao tesouro e quando os curumins eram instrutores e davam aulas de várias coisas. Também adorava as atividades artísticas e passeios que o SESC proporcionava.
Comecei no Curumim quando tinha 7 anos de idade, mas meu irmão mais novo, que não tinha idade para o Curumim, queria fazer também. Então, com 8 anos eu parei de participar.
Voltei a participar com 9 anos e fiquei até os 12 anos, que é a idade máxima.
Como não tinha mais idade para fazer Curumim, fui para o Papo Geral que é uma atividade para adolescentes de 12 a 16 anos. Aí, então, acabou meu tempo de Curumim. Adorei e queria que o tempo pudesse voltar para que eu fizesse tudo outra vez, me divertir ainda mais, tentar separar as brigas em que os meus amigos e os que também não eram meus amigos provocavam, ajudar os instrutotres e participar sempre mais.
ESPERO QUE OS CURUMINS ATUAIS SE DIVIRTAM MUITO PORQUE ESSA ÉPOCA DE BRINCADEIRA, INFELIZMENTE, UM DIA VAI ACABAR E NOVAS OPORTUNIDADES VÃO SURGIR.
Eu tenho uma ideia: que antigos e novos Curumins vão até as escolas do governo e também particulares para fazer propagando do SESC Curumim, para que esta atividade nunca se acabe.